Segunda-feira, 24 de julho de 2023
Rios da Bacia do Amazonas iniciam período de vazante
“Na maioria das estações monitoradas, estamos em processo de vazante, com descidas normais para o período”, explica a pesquisadora em geociências do SGB e responsável pelo SAH Amazonas, Jussara Cury.
De acordo com os dados disponíveis no último boletim, publicado na sexta-feira (21), o Rio Amazonas manteve o processo de recessão nas estações monitoradas e registrou, ao longo da semana, descidas médias diárias de 4 cm em Careiro da Várzea e Itacoatiara, e 3 cm em Parintins.
O boletim indica que o Amazonas atingiu cota de 15,08 m em Careiro; 12,74 m em Itacoatiara; e 7,37 m em Parintins. As cotas máximas alcançadas pelo rio na cheia deste ano foram: 13,77 m em Itacoatiara, em 30 de maio; e 8,30 m em Parintins, em 27 de maio.
As estações dos rios Negro, em Manaus (AM), e Solimões, em Manacapuru (AM), registraram descida média diária de 5 cm. Segundo o boletim, em Manaus a cota atingiu 27,30 m e, em Manacapuru, 18,32 m. Neste ano, os rios atingiram respectivamente as cotas máximas de 28,30 m (em 13 de junho) e 19,20 m (em 14 de junho).
Já a estação do Solimões, em Tabatinga, que estava em fase de recessão intensa, estabilizou e se aproxima da faixa de normalidade para a época, com cota de 4,65 metros. No Alto Rio Negro, o rio voltou a subir, após ter estabilizado; e a cota, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), registrou 9,82 m. A região é localizada em área conhecida como Cabeça de Cachorro, que engloba também a cidade de Santa Isabel do Rio Negro (AM).
Importância dos dados hidrológicos
As informações geradas pelo Sistema de Alerta Hidrológico do SGB são fundamentais para subsidiar ações dos gestores públicos e das defesas civis estadual e municipais. Além disso, ajudam a população e setores produtivos na tomada de decisões, pois os níveis dos rios impactam atividades produtivas e a navegabilidade na região.
Os boletins de monitoramento do SAH Amazonas podem ser consultados aqui.
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