Principais bacias do Rio Grande do Sul mantêm níveis estáveis e na média para o período, após elevações observadas no início do ano

Dados de monitoramento realizado pelo Serviço Geológico do Brasil foram apresentados nesta quarta-feira (21) durante Sala de Crise da Região Sul


Monitoramento realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) nas principais bacias do Rio Grande do Sul indica que, neste mês de fevereiro, os níveis têm se mantido estáveis e na média para o período. As informações foram compartilhadas nesta quarta-feira (21), durante a 2ª Sala de Crise da Região Sul, de 2024, promovida pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Com a divulgação dos dados, o SGB subsidia ações dos governos locais e defesas civis, voltadas para a gestão dos recursos hídricos e prevenção ou redução do impacto de inundações.

Durante a reunião, a pesquisadora em geociências do SGB Camila Mattiuzi apresentou informações geradas a partir da operação da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN) e dos Sistemas de Alerta Hidrológico das Bacias dos Rios Caí, Taquari e Uruguai. De acordo com ela, mesmo com as chuvas na região, foi observado declínio nos níveis em relação a janeiro, quando ocorreram chuvas acima da média em alguns locais.

“No mês de fevereiro houve, em algumas regiões, acumulados maiores de chuva, mas isso não se refletiu em eventos de inundação nas áreas monitoradas”, explicou Mattiuzi. Nas estações dos Sistemas de Alerta Hidrológico, em geral os níveis estão próximos às medianas.

Disponibilidade hídrica

Quanto à disponibilidade hídrica, a situação é favorável, com 46 das 50 estações da RHN monitoradas acima do percentil 85. “Em fevereiro de 2023, tínhamos aproximadamente 20 estações com cota de permanência acima de 85%, e todo o restante estava nas zonas de mínimas”, observou a pesquisadora.

Todos os boletins gerados a partir da operação dos Sistemas de Alerta Hidrológico estão disponíveis na plataforma do Sistema de Alerta de Eventos Críticos (SACE).

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