Terça-feira, 30 de abril de 2024
Potencial geológico do Rio Grande do Norte contribui para que Brasil seja um fornecedor de minerais críticos e estratégicos
Na abertura, o diretor Valdir Silveira ressaltou que o estado é importante para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos. Dessa forma, pode contribuir para que o país forneça matérias-primas para transição energética e descarbonização da economia global.
“O Rio Grande do Norte é riquíssimo. É historicamente conhecido como grande fornecedor de scheelita – minério de tungstênio, elemento crítico vital para a indústria. Além disso, estamos aqui na região da Província Pegmatítica da Borborema, que hospeda reservas de diversos minérios, entre eles de tântalo e de lítio”, disse Silveira.
A Bacia Potiguar também apresenta rica disponibilidade de recursos, como calcário para cimento e calcário fosfatado (importantes para construção de moradias e segurança alimentar), além de petróleo, gás natural e sal.
Silveira também destacou que as pesquisas contribuem para a formulação de políticas públicas e para o crescimento do setor mineral: “Os nossos projetos, inclusive no âmbito da geologia marinha, são essenciais para fomentar a inovação tecnológica e estimular o surgimento de uma indústria moderna, capaz de gerar empregos e promover o desenvolvimento econômico sustentável”.
O chefe do Núcleo de Apoio de Natal (NANA), Francisco de Assis dos Reis Barbosa, apresentou um panorama da atuação do SGB no estado. “Desde 1970, o Serviço Geológico do Brasil desenvolve pesquisas no Rio Grande do Norte, e a nossa atuação se consolidou ainda mais a partir de 2004, após a instalação da nova unidade em Natal, com o status de Núcleo de Apoio – vinculado à Superintendência Regional de Recife (SUREG-RE)”, contou Barbosa. Entre 1977 a 1990, a capital potiguar chegou a ter a Residência de Natal (RENA).
Projetos em destaque
No evento, quatro projetos desenvolvidos no Rio Grande do Norte foram apresentados ao público – formado por mais de 100 pessoas, representando órgãos públicos, institutos de pesquisa e empresas do setor mineral:
• Área de Relevante Interesse Mineral (ARIM), Evolução Crustal e Metalogenia da Província Mineral do Seridó;
• Avaliação dos Pegmatitos do RN/PB: Cartografia Geológica e Potencial Mineral de Pegmatitos;
• Mapa de Favorabilidade para Pegmatitos Litiníferos na Província da Borborema (Escala 1:250.000);
• Atuação do SGB na Margem Equatorial Brasileira.
A apresentação das iniciativas e trocas de informações com os participantes foi uma oportunidade de demonstrar transparência e prestar contas à sociedade sobre as ações desenvolvidas. No evento, a superintendente Regional de Recife (SUREG-RE), Hortência Assis, ressaltou que “o papel do SGB é levar à sociedade produtos e informações que apoiem o desenvolvimento sustentável”.
Com esse evento inédito, o SGB reforça o papel na geração e disseminação de conhecimento geocientífico, fortalecendo parcerias e abrindo caminhos para novos acordos, que permitam a ampliação da capacidade técnico-científica da instituição.
Também participaram da cerimônia de abertura: Hugo Fonseca, secretário adjunto da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte; Eliazibe Alves de Jesus, geólogo da Agência Nacional de Mineração (ANM); Laercio Cunha de Souza, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Rafael Herman, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte; e Jaime Calado, apoiador da área de mineração do estado.
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