Parceria entre Serviço Geológico do Brasil e Polícia Federal permite intensificação da rastreabilidade e da fiscalização de áreas com exploração ilegal de ouro

Quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Parceria entre Serviço Geológico do Brasil e Polícia Federal permite intensificação da rastreabilidade e da fiscalização de áreas com exploração ilegal de ouro

Iniciativa é essencial para enfrentar os desafios complexos relacionados aos crimes ambientais e minerais, promovendo a sustentabilidade e o desenvolvimento científico do país


Da esquerda para a direita: Fernanda Class Ronchi, perita criminal federal e gerente adjunta do Programa Ouro Alvo; Stella Bijos, coordenadora do Projeto Ouro Brasil do SGB; 
Valdir Silveira, diretor da DGM; Andrei Rodrigues, 
diretor-geral da PF; Inácio Melo, diretor-presidente do SGB;
Carlos Eduardo Palhares; e Erich Lima, chefe do setor 
de Perícia em Geologia da PF

O Serviço Geológico do Brasil (SGB), por meio da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), e a Polícia Federal (PF) formalizaram nesta quarta-feira, (31), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que permitirá a intensificação da rastreabilidade e da fiscalização de áreas com exploração ilegal de ouro. Para o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, o trabalho conjunto irá ser essencial para enfrentar os desafios relacionados aos crimes ambientais e a mineração ilegal, promovendo a preservação do patrimônio natural e o desenvolvimento científico do país.


Inácio durante assinatura do ACT >>


“Essa colaboração representa um marco significativo e desempenha um papel fundamental em diversas áreas, como combate ao garimpo ilegal, preservação de áreas sensíveis, intercâmbio de conhecimento e informações geocientíficas, desenvolvimento de projetos conjuntos, capacitação e desenvolvimento profissional, entre outros”, destacou Inácio.


Da esquerda para a direita: Inácio Melo, Valdir Silveira e Stela Bijos

O diretor da DGM, Valdir Silveira, complementou “em um primeiro momento, esse acordo visa gerar conhecimento científico para que o estado tenha a precisão de onde vem o ouro de uma determinada apreensão”. Ele explicou ainda que o estudo vai proporcionar um suporte baseado na ciência quando houver uma apreensão de ouro em qualquer local do país, a partir de análise feita e comparada com o banco de dados que o SGB está produzindo. “O metal ouro a que nos referimos, vai ser reconhecido sua origem, e o estado, por meio dos órgãos de repressão, vai saber exatamente se aquele ouro está vindo de uma atividade de mineração legal ou ilegal”, ressaltou o diretor.

Além disso, a ação conjunta beneficia o setor produtivo e traz segurança e transparência a quem faz a atividade de forma correta, com sustentabilidade e dentro da legalidade: “Essa parceria é uma ajuda mútua entre as instituições. Apesar do foco atual ser o ouro, no passado já fizemos com o Projeto DNA do Diamante, e no futuro poderá ser utilizada em outros minerais – o diamante feita num passado recente - e também de gemas, como esmeralda, turmalina paraíba e outros bens minerais explorados de forma ilegal no país”, informou.

Silveira também fez questão de frisar que essa parceria respeita os limites institucionais de cada órgão, isto é, “a Polícia Federal atua com o seu poder de coibir os atos ilegais e o SGB com seu poder de gerar conhecimento”, concluiu.

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