Sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
Monitoramento do Serviço Geológico do Brasil contribui para embasar projeções para cheia de 2024 na região amazônica
Confira aqui a transmissão na íntegra
Na ocasião, eles falaram sobre os modelos de previsão e monitoramento hidrológico das bacias dos rios Acre, Amazonas, Branco, Madeira e Xingu. Além disso, abordaram a operação da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), realizada por meio de parceria entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o SGB. A partir disso, os pesquisadores apresentaram informações sobre os níveis dos rios atuais e as perspectivas. Suassuna ressaltou que: “Estamos começando a estação chuvosa e, em vários locais, ainda estamos com níveis próximos ou abaixo da mínima histórica observada para o período do ano”.
Cury exibiu a série histórica de monitoramento e enfatizou os anos em que foram registrados eventos extremos: grandes cheias e estiagens severas. Ela observou que o cenário de 2023 é diferenciado porque toda a Bacia do Amazonas foi afetada por uma vazante severa. Apresentou o monitoramento hidrológico da bacia do Amazonas, citou as estações do Amazonas que foram incluídas no boletim semanal e demonstrou algumas previsões de níveis para os postos monitorados que ainda estão com níveis muito baixos para o período.
Essa situação se torna mais preocupante devido aos prognósticos meteorológicos que indicam chuvas abaixo da média, devido ao fenômeno El Niño, assim é provável que a bacia leve um tempo para se recuperar e que o processo de subida dos níveis dos rios não revele uma grande cheia para 2024.
O SGB criou uma página especial para o monitoramento da seca na região amazônica. Para conferir, basta clicar aqui
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