Encontro na Embaixada dos Países Baixos visa fortalecer laços institucionais e desenvolver parcerias estratégicas

Iniciativa marca o início de um diálogo promissor, abrindo caminhos para uma relação produtiva, com foco no setor mineral




O diretor de Geologia e Recursos Minerais do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Valdir Silveira; o chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais, Rafael Duarte; o chefe da Divisão de Geologia Econômica, Guilherme Ferreira; e os assessores da DGM, Anderson Dourado e Marcos Vinícius Ferreira, participaram de uma reunião na Embaixada dos Países Baixos, na sexta-feira (26).

Na ocasião, eles foram recebidos por Yvette van Eechoud, vice-diretora Geral de Relações Econômicas Externas; Jeroen Jacobs, diretor de política econômica do Ministério das Relações Exteriores; Afke Mulder, vice-embaixadora dos Países Baixos no Brasil; Nathalie Gonçalves Aurélio, segunda secretária para Assuntos Econômicos e Diplomacia Climática; e Marina Loyola, oficial sênior de Sustentabilidade da embaixada.

O encontro ocorreu após o SGB apresentar informações sobre minerais críticos para a União Europeia na última semana, e no PDAC, realizado em março. O objetivo foi conversar sobre possíveis acordos de cooperação entre o SGB e instituições congêneres nos Países Baixos, visando fortalecer laços institucionais e desenvolver parcerias estratégicas bilaterais.

Silveira explicou que, durante a reunião, foi feita uma breve apresentação sobre a atuação do SGB para mostrar as ações acerca das demandas de minerais críticos para a transição energética. Também foi tratado sobre futuras parcerias estratégicas para ambos os países, relacionadas à troca de experiências dentro das geociências. “Queremos ser parceiros de todos os serviços geológicos”, ressaltou.




Além disso, o Ministério das Relações Exteriores mostrou interesse em conhecer melhor o SGB e entender as ações tomadas, a fim de ajudar no estreitamento de acordos para trabalharmos em conjunto.

Para Duarte, a iniciativa marca o início de um diálogo promissor entre o Brasil e os Países Baixos. “Essa agenda já é resultado do aumento da visibilidade internacional do SGB, a partir das participações de nossos representantes em eventos como o PDAC, e a produção de informações em língua inglesa, que facilitam o alcance do nosso trabalho”, enfatizou.

Ele informou ainda que serão estabelecidas conexões com instituições similares, incluindo o SGB, marcando o início das relações entre o Reino Unido dos Países Baixos e o SGB. “Nossos próximos passos serão enviar as áreas de interesse e preferências para cooperação, bem como os objetivos em iniciativas internacionais. Eles também explorarão potenciais interesses que possam ter em colaboração com o SGB”.

Já Ferreira falou da oportunidade de detalhar o trabalho do SGB acerca dos minerais estratégicos ao longo dos anos, ainda desde a elaboração do PNM-2030. “Foi possível evidenciar o que se sabe sobre os recursos brasileiros para matérias-primas para a transição energética, com foco nos ditos 'minerais verdes', além de ressaltar o potencial pelo que ainda se pode descobrir. Ao final, foi acordado que teríamos conversas seguintes com a nossa contraparte nos Países Baixos, para ver como podemos cooperar".

Outro ponto discutido, a partir do desenvolvimento de acordos de cooperação, incluiu atividades como seminários online, visitas técnicas, entre outras ações, estabelecendo uma longa relação bilateral em geociências.

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