Atuação do Serviço Geológico do Brasil é destaque em seminário sobre políticas de recursos hídricos

Quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Atuação do Serviço Geológico do Brasil é destaque em seminário sobre políticas de recursos hídricos

A chefe do Departamento de Hidrologia, Andrea Germano, falou sobre a operação da Rede Hidrometeorológica Nacional durante ciclo de debates promovido na segunda-feira (27)


A Rede Hidrometeorológica Nacional todas as fotos do evento, coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), e operada, em grande parte, pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), foi um dos destaques no II Seminário do Ciclo de Debates sobre Instrumentos das Políticas de Recursos Hídricos.

Organizado pela Frente das Águas, o evento ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, na segunda-feira (27), e teve o objetivo de ampliar os diálogos sobre o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH); a base de informações sobre a água no Brasil.

Na ocasião, a chefe do Departamento de Hidrologia do SGB, Andrea Germano, falou sobre o papel do SGB no sistema, com ênfase na operação da RHN. Desde 1969, o SGB foi responsável por implantar e operar a RHN. A partir do ano 2000, com a criação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), além da operação o SGB também realiza o planejamento em parceria com a ANA. “Executamos a instalação, a manutenção e a operação contínua das estações de monitoramento hidroclimatológico, em todo o território nacional, obtendo dados para subsidiar a gestão dos recursos hídricos no Brasil”.

Germano reforçou que: “os dados advindos da operação da RHN, organizados, tratados e consistidos, constituem séries históricas que representam o alicerce sob o qual vem sendo construído o conhecimento hidrológico do país. Essas informações são disponibilizadas aos usuários pelo SNIRH, por intermédio da ANA”. O SNRIH é composto por um conjunto de sistemas que envolvem o planejamento e a gestão, com análise de dados hidrológicos, regulação dos usos de recursos hídricos e tem, como princípio, a descentralização das informações e a divulgação dos dados à população.

Aplicação dos dados hidrológicos

As informações geradas a partir da operação da RHN podem ser aplicadas no dimensionamento de estruturas hidráulicas diversas, que permitem o aproveitamento dos recursos hídricos, seja para abastecimento humano, animal e industrial; agricultura; geração de energia; navegação e lazer. Os dados também são essenciais para subsidiar a gestão dos recursos hídricos, pesquisas e a operação de sistemas e alerta de eventos críticos.

Sistema de Alerta Hidrológico

Germano apresentou a operação dos três Sistemas de Alerta Hidrológico operados no estado do Rio Grande do Sul, nas bacias dos rios: Caí, em operação desde 2013; Taquari, em operação desde 2016; e Uruguai, desde 2018. Durante a participação, a chefe do DEHID apresentou as previsões sobre os níveis dos rios, além de compartilhar os boletins hidrológicos emitidos e enviados para as autoridades competentes.

Frente das Águas


A frente parlamentar é coordenada pelo deputado estadual Miguel Rosseto (PT-RS). Também participaram dos debates: o superintendente de gestão da Rede Hidrometeorológica Nacional da ANA, Marcelo Medeiros; o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Caí, Rafael Altenhofen; o professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS), Guilherme Marques; e o meteorologista no Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Marcelo Schneider. O gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Superintendência Regional de Porto Alegre (SUREG-PA), Franco Buffon, também participou do evento.

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