5° Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo: Serviço Geológico do Brasil debate a continuidade de projetos de PD&I para inserção do SGB no setor de energia

Quinta-feira, 01 de dezembro de 2022

5° Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo: Serviço Geológico do Brasil debate a continuidade de projetos de PD&I para inserção do SGB no setor de energia

O diretor-presidente, Cassiano Alves, reforçou na abertura do evento o compromisso firmado entre a instituição; o Ministério de Minas e Energia (MME); a Petrobras; e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que possibilitará a criação do Complexo Científico e Cultural da Urca

Cassiano, durante a abertura, destaca a importância de inserir o SGB no setor de energia, particularmente óleo e gás Na manhã desta terça-feira (29), o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) participou do 5° Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo. O evento aconteceu no Rio de Janeiro e reuniu lideranças do setor de óleo e gás para debater alguns dos principais aspectos referentes à produção de óleo e gás no Pré-Sal brasileiro.

Dando destaque à atuação do Ministério de Minas e Energia, no contexto de atração de investimentos, o ministro da Pasta, Adolfo Sachsida, convidou os participantes à reflexão sobre as dificuldades econômicas por que passam os principais países e comparou com a situação do Brasil. Sachsida apresentou números que comprovam os acertos das decisões tomadas pela equipe nos últimos quatro anos, sempre focadas em medidas de mercado e atração do capital privado. “Enquanto o resto do mundo está nacionalizando empresas, fixando preços e criando impostos extraordinários, o Brasil vai na contramão, mantendo preços flexíveis, redução de tributos e estímulo ao investimento privado. Ou seja, isso vai gerar uma significativa realocação de investimentos produtivos para o nosso país. Este cenário viabiliza a exploração de recursos naturais de forma justa e segura, para benefício, principalmente, da população brasileira”, alegou.

Representando o SGB-CPRM, o diretor-presidente interino, Cassiano Alves, participou da abertura e reforçou o compromisso firmado entre a instituição; o Ministério de Minas e Energia (MME); a Petrobras; e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que possibilitará a criação do Complexo Científico e Cultural da Urca, no qual será revitalizado o Museu de Ciências da Terra (MCTer), o Centro de Referência em Geociências (CRG) e a construção de duas Litotecas nacionais.

“Há quatro anos, o estado brasileiro tomou a decisão de inserir o SGB no setor de energia, particularmente óleo e gás. A iniciativa é um passo importante para darmos continuidade a projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), apresentando, também, o nosso papel em relação à nova matriz energética”, observou.

Projetos de P,D&I em desenvolvimento pelo CGA-SGB

O gestor do Centro de Geociências Aplicadas (CGA), Noevaldo Teixeira, enfatizou a importância dos serviços geológicos mundiais em relação a temas como descarbonatização, minerais críticos, neutralidade climática e segurança alimentar. Mostrou que os setores de energia e metais são intrinsicamente relacionados, e que as metas mundiais para uma economia de baixo carbono são inteiramente dependentes de um virtuoso ciclo de descobertas de cobre, níquel, lítio e cobalto.

Na ocasião, o pesquisador ressaltou que os projetos de P,D&I em desenvolvimento pelo CGA-SGB procuram equilibrar ações focadas em energia convencional, bem como na geotérmia, sequestro de carbono e hidrogênio natural. Para o palestrante a transformação energética levará tempo e novas descobertas de gás nas bacias intracratônicass brasileiras poderia aumentar ainda mais a nossa competitividade no setor do agro, além de melhorar a nossa situação industrial.

“Daqui há 100 anos o mundo deixará de depender de óleo e gás para depender de minerais críticos essenciais para o desenvolvimento civilizatório, como cobre, lítio e o cobalto. Um motivo de aguda preocupação é o fósforo, vital para a vida e que não tem substituto. 55% dos minerais da indústria 4.0, incluindo robótica e energia renovável são fornecidos por depósitos minerais chineses. É preciso consolidar a inserção do SGB no setor de energia por meio da geologia e geofísica básica nas bacias onshore sedimentares, que ocupam 60% do nosso território”, afirmou.

Noevaldo destaca que projetos de P,D&I procuram equilibrar ações focadas em energia convencional, bem como na geotermia, sequestro de carbono e hidrogênio natural Noevaldo conclui que os temas da nova ordem mundial reforçam a importância dos serviços geológicos de modo geral, e que a continuidade dos acordos de cooperação técnico científicos com a Petrobras são fundamentais para o SGB e para o país.

Estiveram presentes no evento o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida; do seu antecessor na Pasta, o Almirante Bento Albuquerque; do Diretor-presidente da Pré-Sal Petróleo, José Eduardo Gerk; do secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rafael Bastos da Silva; do diretor da ANP, Cláudio Jorge de Souza; do secretário executivo e Conselheiro Fiscal, Hailton Madureira de Almeida; do secretário executivo-adjunto e presidente do Conselho de Administração, Emmanuel Sousa de Aabreu; dos conselheiros de administração, Eduardo Aggio e Ana Carolina Laferté; do Presidente do Conselho Fiscal, Ariosto Antunes Culau; e do conselheiro fiscal e ex-presidente do Serviço Geológico do Brasil, Esteves Pedro Colnago.

Assista ao evento na íntegra.

Priscilla Klein
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
imprensa@sgb.gov.br
  • Imprimir