Exercício de -27.168 mil, sendo: a) Despesas de Depreciação – 12.126 mil; e b) Provisão de Riscos (MINEPAR) –
15.042 mil. As despesas de depreciação impactam o resultado do exercício de forma negava (VPD), uma vez que o
seu cálculo mensal tem como base o avo imobilizado da empresa. Já as despesas com a provisão de riscos veram
sua contabilização efetuada no exercício de 2020, de acordo com o CPC 48 – Instrumentos Financeiros (risco
possível). 6) Comparavo dos Resultados dos Exercícios de 2016 a 2020: a) 2016: -11.132 mil; b) 2017: -6.275 mil; c)
2018: 9.962 mil; d) 2019: 70.159 mil; e e) 2020: -27.168 mil. Os resultados apresentados ao longo dos 5 anos,
demonstra que a CPRM tem a tendência ao prejuízo contábil, visto a sua caracterísca de empresa pública
dependente do orçamento fiscal e da seguridade social. 7) Proposta de Desnação do Resultado do Exercício 2020:
a) Prejuízo do Exercício: -27.167.871,87; b) Absorção da Reserva de Lucros: 8.816.713,70; c) Absorção da Reserva
Legal: 439.530,97; e d) Prejuízo do Exercício Após a Absorção das Reservas: -17.911.627,20. Em seguida o chefe da
DICOGE passou a apresentar as peças individuais que compõem as Demonstrações Contábeis Obrigatórias: Balanço
Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração do Resultado Abrangente; Demonstração do Valor Adicionado; e
Notas Explicavas. O conselheiro Sérgio Alonso, ao ser apresentado o quadro comparavo do resultado do exercício
dos anos 2016 a 2020, comentou fazer todo sendo a tendência da CPRM como empresa pública dependente de se
aproximar do prejuízo e não ter dividendos, o que em sua opinião não faria sendo. O Presidente do Conselho
Frederico Bedran solicitou a apresentação de algumas Notas Explicavas específicas, iniciando pela situação dos
adiantamentos para despesas. Dauro apresenta a Nota Explicava 8 – Adiantamentos para Despesas. José Carlos
explica que o DECOF recebeu este apontamento da Auditoria Independente em agosto, e que desde então têm
trabalhado intensamente para redução dos adiantamentos pendentes, tendo conseguido alguns resultados
expressivos, principalmente entre aqueles de longa data. O Presidente Frederico Bedran sugeriu a colocação de um
ponto de atenção na Nota Explicava 8 – Adiantamento para Despesas. O Conselheiro Sérgio Alonso, corroborando a
opinião do Presidente do Conselho, comentou ser este um processo histórico o que reforça a necessidade de
acompanhamento, e que o valor de adiantamentos para viagens aumentou em relação à 2019. Quanto a este
aumento o chefe do DECOF informou que o mesmo se devia ao aumento do volume de viagens no segundo
semestre. O Diretor-Presidente Esteves Colnago acompanhou a posição do Conselho e sugeriu que a SEGER
posicionasse a Diretoria sobre esta questão. O chefe do DECOF, José Carlos Silva Ramos, informou que a Diretoria de
Administração e Finanças estaria promovendo a ampliação da ulização do cartão do governo federal. O Presidente
Frederico Bedran passou a comentar a Nota Explicava 11.1 Financiamentos Concedidos à Pesquisa Mineral e
comentou ter visto o relatório do Grupo de Trabalho que estudou esta questão e subsidiou a classificação definida
pela COJUR, e explicou que a situação fáca não teve alteração, tendo apenas uma série de ocios encaminhados e
não respondidos, ou seja, se vessem sido feitos tais ajustes para perdas em 2019, teria contrabalanceado com o
lucro apresentado pela questão do IPTU, sugerindo a necessidade de haver uma estratégia buscando um equilíbrio
no resultado, e opinou pela connuidade do Ponto de Atenção na questão dos Financiamentos Concedidos à
Pesquisa Mineral, para que a empresa resolva esta questão em 2021. O CF solicitou ao Diretor-Presidente uma
apresentação pelo Diretor de Geologia e Recursos Minerais da situação dos Títulos Minerários da CPRM. O
Conselheiro José Ubaldino complementou explicando que a apresentação não deveria focar na situação das áreas
das três empresas presentes na Nota 11.1, mas em todo o acervo de áreas. Segundo o Conselheiro Sérgio Alonso, em
2020, o que importaria seria a perfeita mensuração destes avos, sendo realmente necessário um acompanhamento
da questão. O Presidente Frederico Bedran comentou que sob o ponto de vista do Auditor estaria tudo resolvido,
mas o relatório do Grupo de Trabalho não contempla todas variáveis, trazendo poucos elementos para a
Contabilidade e o Jurídico. O Presidente Frederico Bedran pediu para que fosse detalhada a Nota Explicava 9
Convênios com Endades Diversas, a qual foi apresentada pelo chefe da DICOGE. Frederico Bedran explicou ao
Diretor-Presidente que o Conselho Fiscal não analisa todos os Convênios, assim como no caso dos Contratos, o
controle é feito por amostragem, e comentou terem sido encontradas uma série de fragilidades, e que diante disso,
tem sido realizadas uma série de reuniões conjuntas com o Comitê de Auditoria e representantes da DAF, buscando
contribuir na questão dos Contratos e Convênios e que contaria com o apoio da Diretoria Execuva no sendo de
acolher e implementar as recomendações que resultarão desse trabalho. Comentou que os problemas encontrados
estão relacionados a problemas nos fluxos e nos procedimentos. Em seguida o Conselho Fiscal manifestou
preocupação com a situação abordada na Nota Explicava 19.1 Ações com Perdas Possíveis, que reflete um aumento
das ações trabalhistas com perdas possíveis. Por fim, o Conselheiro Sérgio Alonso manifestou o entendimento de que
as demonstrações contábeis apresentadas refletem a situação em 31 de dezembro de 2020, em seus aspectos
relevantes, no que foi acompanhado pelos demais Conselheiros. A parr da análise feita sobre as demonstrações
contábeis apresentadas, o Conselho Fiscal produziu seu Parecer para encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária
de acionistas da empresa, o qual segue aqui transcrito: