Serviço Geológico do Brasil apresenta projetos para viabilizar apoio da OEA

Quarta-feira, 22 de março de 2023

Serviço Geológico do Brasil apresenta projetos para viabilizar apoio da OEA

Segundo Alice Castilho, diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB, o objetivo é garantir participação forma e efetiva em projetos da OEA

Representantes do SGB entre membros do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da OEA As áreas de atuação e projetos desenvolvidos pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) foram apresentados à Organização dos Estados Americanos (OEA), nesta terça-feira (21), durante reunião realizada na sede do órgão na cidade de Washington, DC, capital dos Estados Unidos. A apresentação faz parte da agenda estratégica articulada pela Assessoria de Assuntos Internacionais do SGB e dá sequência ao encontro realizado na segunda-feira (20) para tratar do fortalecimento da parceria com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

A reunião teve como objetivo mapear possibilidades de parcerias e, por meio da apresentação da atuação do SGB e dos projetos desenvolvidos em diferentes áreas das geociências, viabilizar o apoio da OEA. As informações foram detalhadas pela titular da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) do SGB, Alice Castilho. “O nosso objetivo foi apresentarmos o SGB e a DHT e termos uma participação mais efetiva e formal nos projetos da OEA”, explicou a gestora.

Durante a apresentação, realizada aos membros do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da OEA, Castilho elencou os projetos executados pela DHT com parcerias firmadas com instituições de outros países das américas. A gestora cumpriu a agenda acompanhada pelo assessor de Assuntos Internacionais do SGB, Roberto Kirchheim, e pelo membro da Missão Brasileira do Itamaraty, Ciro Leal. A apresentação foi realizada para o diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da OEA, Mark Lambriges, e sua equipe.

Alice Castilho falou sobre o trabalho de monitoramento de águas subterrâneas do aquífero Guarani, que é uma das principais reservas subterrâneas de água doce do mundo. O aquífero está localizado no centro-sul do Brasil e, ainda, em parte dos territórios de Argentina, Paraguai e Uruguai, países que utilizam o Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS) do SGB. Neste contexto, a diretora também destacou a realização das análises de água realizadas pela Rede de Laboratórios de Análises Minerais do SGB, a Rede LAMIN.

A concepção e informações geradas sobre eventos de cheias e secas por meio do Sistema de Alerta Hidrológico (SAH) da bacia do rio Prata também foram apresentadas. Além do Brasil, a bacia tem porções em áreas da Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai, com trabalho desenvolvido com o apoio do Comitê Coordenador Intergovernamental dos Países da Bacia do Prata (CIC-Plata).

A elaboração do Mapa Hidrogeológico da América do Sul, contando com a parceria da Associação de Serviços de Geologia e Mineração Ibero-americanos (ASGMI) foi outro trabalho detalhado pela diretora. Em seguida, Castilho falou sobre a concepção da Rede de Monitoramento Hidrológico da Amazônia com a participação da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Ainda neste contexto, foi destacada a participação na organização do curso de medição de grandes rios, iniciativa que ocorre há mais de 20 edições anualmente em Manacapuru, no Amazonas, onde são treinados técnicos de vários países.

Para contextualizar a parceria com instituições dos Estados Unidos, Alice Castilho finalizou a apresentação falando sobre a atuação dos norte-americanos por meio do Memorando de Entendimento (MOU) firmado em 2015 entre os serviços geológicos do Brasil (SGB), dos EUA (USGS) e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) sobre monitoramento hidrológico e de águas subterrâneas e estudos interpretativos.

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