Terça-feira, 15 de outubro de 2019
Museu de Ciências da Terra sedia encerramento do curso sobre surdocegueira do IBC


Segundo Machado, as ações propostas devem partir da curiosidade de cada pessoa e, para este público, é necessário uma estimulação sensorial múltipla a partir da participação em atividades interativas e do uso de diversas formas comunicativas, como a fala, o gesto, o toque e o uso de objetos”, destacou.
Conforme enfatizou Machado, pessoas com necessidades educativas especiais têm direitos e devem ser consideradas como membros legítimos e ativos na sociedade. A inclusão social, portanto, é uma grande conquista para o reconhecimento e legitimação desse direito, pois garante que essas pessoas convivam e compartilhem todos os espaços sociais. “Seguindo essa linha, durante este ano, o MCTer avançou de forma consistente na acessibilidade das suas atividades a partir dos diversos eventos realizados no Instituto Benjamin Constant (IBC), e esperamos continuar vencendo os obstáculos que impedem o pleno acesso dessas pessoas aos espaços culturais”, finalizou.
Para Marcia de Mello, os museus são espaços de aprendizagem e a necessidade de torná-los acessíveis se faz urgente, haja vista que a cada dia mais pessoas com deficiência chegam a estes espaços. “Nas deficiências sensoriais, o cuidado em tornar a experiência do museu instigante implica em investimentos, não somente financeiros, mas atitudinais. Para isso, precisamos do apoio de gestores comprometidos com a real inclusão e com vontade política para fazer a diferença”, disse. Como profissional na área da surdocegueira, Mello considera que iniciativas para esta população requerem a capacitação de profissionais, além da contratação de mediadores com competência para atuar na área.

Lorena Amaro
Colaboração: Rodrigo Machado
Assessoria de Comunicação
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