Pesquisa no Uso de Dados de Satélite no Monitoramento Sedimentométrico

Pesquisa no Uso de Dados de Satélite no Monitoramento Sedimentométrico

Estudos com a aplicação do sensoriamento remoto (SR) demonstraram a possibilidade de relacionar, por satélite, a cor das águas ao seu conteúdo de sedimentos. Os dados de concentração de sedimentos em suspensão e de reflectância obtidos por amostras in situ são fundamentais para que se consiga uma boa correlação quantitativa com os dados espectrais extraídos por SR. A seguir, fotos que ilustram as etapas que compõem o trabalho.


 Pesquisador em Geociências Andre Santos realizando a pesagem das membranas filtrantes de 0,45 µm na balança analítica. O peso da membrana em branco é anotado (massa tara) para depois ser subtraído da massa bruta já com os sedimentos. Para a obtenção dos filtros da figura abaixo, as amostras de água coletadas são filtradas com auxílio de uma bomba à vácuo. Essa etapa geralmente ocorre durante a coleta em estrutura montada no barco e conta com a colaboração de técnicos do Laboratório de Análises Minerais - LAMIN do SGB em Manaus embarcados na campanha
 Pesquisador em Geociências Andre Santos posicionando o conjunto de espectros radiômetros para calibração e aquisição de biblioteca de dados radiométricos em uma das estações de coleta localizada em Manacapuru – Amazonas
Idem
 Para se obter a reflectância são utilizados três aparelhos, dois de radiância e um de irradiância, colocados fora da água e com uma disposição geométrica espacial. Colocam-se dois medidores de radiância, um deles a 40º off nadir e outro a 40º com o zênite e um sensor de irradiância colocado verticalmente a 90º. A radiometria de campo serve para validar e simular os valores de reflectância que os sensores orbitais estariam gerando, com a vantagem de não sofrerem interferência da atmosfera e de estarem captando os dados instantaneamente. As amostras com os espectros radiômetros são obtidas durante as coletas de dados de sedimentos, nas verticais correspondentes
 Amostrador de água para coleta de sedimentos em suspensão utilizado para estudos de sedimentos na Amazônia pelo método pontual instantâneo. É do tipo cilindro horizontal ou garrafa horizontal Van Doorn, adaptado por Santini e Santos (2017) com lastro de 50Kg, projetado para suportar as condições enfrentadas em medições de grandes rios da Amazônia e com capacidade de coletar cinco litros a cada amostra. Tem como principal vantagem permitir uma discretização da secção, devido ao fato de seu sistema aprisionar a amostra de água em pontos precisos de acordo com o interesse da medição, fato que possibilita a obtenção de um gradiente vertical da concentração de MES e aprisionamento do quantitativo de areias de forma mais eficiente. Por ser transparente, o equipamento oferece a oportunidade de conferir o resíduo de areias que eventualmente possam permanecer aderidas ao tubo e assim serem coletadas com despejo de água destilada.
 Técnica em Geociências Patrícia Soterio e analista em Geociências Bruno Calvo participando da coleta de amostra de águas com separação do sedimento grosseiro através de uma peneira com tela de 0.063mm / 63μ. O material residual na peneira é colocado em filtro para ser fixado em uma das membranas para posterior pesagem. Da amostra de água contendo apenas material fino é retirado um volume homogeneizado de 500ml para filtragem e obtenção da tara bruta de finos. O restante da amostra de água, aproximadamente quatro litros e meio, é levado ao LAMIN para obtenção da curva granulométrica dos sedimentos presentes

Contato e Informações

Andre Martinelli Santos
E-mail: andre.santos@sgb.gov.br

  • Imprimir